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O inimigo do Sol e o dano colateral

 

Utopia ou não, o futuro árabe-israelense pode estar na mão da sociedade civil jovem

 

Daniela Fernandes

 

 

Apesar de cultura, religião e política distintas, eles mantinham o contato desde o campo de batalha. Um conhecido como “inimigo do Sol”. E o outro, “dano colateral”.

 

As conversas sobre a guerra eram articuladas o suficiente para que ela se encerrasse. Juntos, puderam chegar a uma posição comum e conciliadora.

 

O fato de serem jovens pode viabilizar não o acordo, pois para ambos essa palavra ganhou denotação de ineficiência. Mas, atingiram a alteridade e mantiveram o respeito mútuo.

 

O “inimigo do Sol”, para abandonar seu apelido, questionou sua identidade político-histórica e o “dano colateral” interpelou sua forma de resistência.

 

Ao final, não havia dois lados. Havia uma mobilizada sociedade civil constituída por duas nações independentes: Israel e Palestina.

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