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Análises

Os irmãos de José são latinos

Thamires Mattos

Outubro 2014

 

Não sei se você já leu a Bíblia. Eu, já. Lá é relatada uma história peculiar: um homem, chamado Jacó, tinha 12 filhos. De todos eles, apenas dois eram de Raquel - a mulher que ele amava. Seus nomes? José e Benjamin. Entretanto, José era o favorito entre os 12 - ganhava as melhores roupas, recebia mais atenção e amor. O fim da ópera não caberia neste texto.

 

Se os irmãos de José não recebiam a atenção do pai, o que dizer da América Latina, que é marginalizada pela grande maioria dos veículos de comunicação? A comparação se mostra válida. Pesquise a tag "América Latina" no portal de notícias do Estadão e grave o número de resultados. Depois, faça a mesma coisa com a tag "EUA". 

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Simplesmente cultura

Emanoel Junior

Outubro 2014

 

Quando o assunto é América Latina,encontramos duas categorias de qualidade inversa nos meios de comunicação brasileiros. De um lado da balança, aquela velha cobertura de sempre dos mesmos veículos de sempre. Do outro, uma tentativa eficiente de se relacionar com nossos vizinhos andinos, porém, frágil. A TV Cultura, veículo considerado underground demais para alcançar mais de 1% da audiência média, cumpre seu papel jornalístico e traz em sua programação informações úteis para o telespectador se situar no continente. Como é costume estereotipar países como Venezuela, Bolívia, Paraguai, México, a Cultura se destaca por fazer o essencial. 

Combate-se norte-americanização com latino-americanização

Nathália Lima

Outubro 2014

 

Abrir a seção internacional de jornais e revistas sempre traz, de cara, dois pensamentos: os norte-americanos são “os reis da cocada preta” e a América Latina, a plebe.

 

Marginalizados pela falta de informação e cobertura das grandes mídias, países da América Latina perdem espaço no coração dos brasileiros. O que mais se vê nos veículos de comunicação em relação aos vizinhos do Brasil são críticas, problemas políticos e, na maior parte dos casos, assuntos “obrigatórios” (como eleições e morte de famosos). Pensando neste contexto,analisaremos neste artigo o trabalho árduo da Carta Capital para que esta realidade mude na mídia brasileira.

Corda Bamba

Emanoel Junior

Outubro 2014

 

Durante o primeiro turno, o desafio da pluralidade de opiniões foi batido. Porém, a dicotomia imposta pelo segundo round das eleições está assoprando e, aos poucos, a Folha cai de cima do muro

 

Esse artigo demorou a sair. Talvez tenha sido o mais difícil de fazer. Acostumado a analisar posições da Folha em outros âmbitos, li e reli diversas reportagens encontrando um ponto de apoio para a análise. 

Veja apenas o "importante"

Luiz Gustavo Santos

Outubro 2014

 

Nada além do que é pautado por outras mídias é abordado pela Veja, e isso faz com que ela entre para o hall das mídias consideradas rasas. Quando o assunto é a América Latina, sendo claro, é publicado o que “tem que ser publicado” e nada a mais. Veja somente.

 

É fato que a América Latina é rica em cultura, recursos naturais, ideologias e economias em potencial, porém a mídia a menospreza em âmbito geral. Das matérias noticiadas pela Veja, a maioria se resume a coisas como: "ONU reforça pedido por libertação de opositor venezuelano"; "Chile: Ex-ministro de Pinochet é preso";  "Dois morrem em confronto de torcidas na Argentina"; 

Hora dos hermanos

Thamires Mattos

Outubro 2014

 

A região sul do Brasil é taxada de separatista. Movimentos como "O Sul é meu País" volta e meia ganham força. Embora nem todos concordem com esta linha de pensamento, o jornal gaúcho Zero Hora é separatista, de uma maneira especial. Não foge aos temas pertinentes da América Latina, principalmente quando os países envolvidos são os vizinhos Uruguai e Argentina. O Mercosul ocupa grande parte do noticiário. Por isso é um jornal separatista - afinal, falar dos "hermanos" aqui no Brasil parece ser crime para outros.

 

O jornal diário, fundado em 4 de maio de 1964, é o sexto com maior circulação no país. Sua sede fica em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Pertencente ao Grupo RBS, a Zero Hora conta com mais de 200 jornalistas, distribuídos em funções pelos 24 cadernos (diários ou não) e 70 colunistas. 

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