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Sessão Cultural

Sempre Jeca

Thamires Mattos

Novembro 2014

 

Se engana quem acha que a coleção de livros "Sítio do Pica-pau Amarelo" foi a única obra de Monteiro Lobato a ser adaptada para o mundo cinematográfico. Lembramos apenas de Narizinho, Pedrinho, Dona Benta, Visconde de Sabugosa, Emília, Cuca, Tia Nastácia, Quindim. Paramos no tempo. Agora, vamos resgatá-lo um pouco. Urupês, coletânea de crônicas e contos, é considerada a obra-prima de Lobato. O conto homônimo foi uma das "guinadas" de sua carreira. Nele, o personagem Jeca Tatu é apresentado ao Brasil - um caipira preguiçoso, chato, cheio de manias. Aparentemente tolo, sabe fazer suas artimanhas - coisa que um dos maiores comediantes brasileiros, Amácio Mazzaropi, também sabia fazer.

 

 Mazzaropi se tornou o símbolo da cultura caipira após o filme Jeca Tatu, estrelado por ele em 1959.  Não podia ser diferente. No papel do "digníssimo", ele vai além da visão irônica de Monteiro Lobato, apoderando-se de todo poder de interpretação. 

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Cultura não se vende

Nathália Lima

Novembro 2014

 

Inspirado no livro de Ariano Suassuna, o filme “O auto da compadecida”, dirigido por Guel Arraes, relata a história de Chicó e João Grilo, dois amigos que se metem juntos em várias confusões. O “suplício” começa quando os dois nordestinos tentam convencer o padre da paróquia a benzer o cachorro de sua patroa, a mulher do padeiro. Este se recusa. O cão morre. Depois disto, convencem o padre a enterrar o bichano, mas o bispo fica completamente irritado ao saber da história. 

 

A bagunça não para. Moedas são colocadas dentro de um gato, gaitas que “ressuscitam” são dadas de presente aos amigos e todo o resto do pessoal envolvido na história é morto pelo cangaceiro Severino (o tal moço que deu a gaita abençoada pelo padroeiro padre Cícero de presente a João Grilo). 

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