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Análises

Patota Duca

Isadora Stentzler

Abril 2014

 

“Para eles [militares], aquilo [O Pasquim] era um antro de comunistas, bêbados, pervertidos e drogados, empenhados em difundir ideologias exóticas e subversivas, desencaminhar a juventude e destruir a família brasileira.” – Sérgio Augusto em O Pasquim. Não tiro lá sua razão.Quanta esbórnia, senhoras e senhores. E quanta putaria! Permita-me lhes apresentar as páginas pretas e brancas de O Pasquim, o escarnecido jornal nascido na ditadura militar que fez da censura, a nitroglicerina do noticiário.

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A Rainha da manipulação: uma amante tendenciosa

Katherine Changanaquí

Abril 2014

 

O ano de 1964 marcou o início do poderio ianque na história da nossa sociedade. Representado pela Ditadura Militar, a podridão invadiu nossa mídia deixando uma herança até os dias atuais.Esqueceu-se após o Golpe a utopia de imparcialidade jornalística refletida na imagem da Globo. Para alguns, a ilegal, errada, torta e criminosa desde sua criação e, para outros, a representante do padrão de informação no Brasil.No entanto, foi a “nossa” Globo tendenciosa que apoiou a ditadura, expressando nas linhas de um editorial que esta era a única alternativa para restabelecer a democracia e a ordem do país frente às ameaças comunistas.

Arrependimento não muda os fatos

Guilherme Constante

Abril 2014

 

A boa prática jornalística observa atentamente o exercício imparcial de se fazer notícias e de apurar situações, mesmo que adversas e, principalmente, polemicas. Analisando atentamente as intenções e o modo em que a mídia cobriu e noticiou o golpe militar de 1964, não é difícil perceber posições partidárias por parte de jornais de grande veiculação e importância nacional. Cabe lembrar da relevância dos veículos de comunicação na formação da opinião popular. A responsabilidade de mostrar a verdade e nada além disso é tema constante de discussões da categoria.

Quantos Cruzeiros vale uma ditadura?

Cley Medeiros

Abril 2014

 

Foi no final dos anos 20 que Assis Chateaubriand criou a revista O Cruzeiro, chegando a vender a média de 550 mil exemplares por edição. Dois dias após o suicídio do presidente Getúlio Vargas, em 1954, O Cruzeiro circulou com uma tiragem recorde de 700 mil exemplares. Atolada em dívidas, a publicação começou a decair na década de 1960, e em 1975 saiu de circulação. Teria sido o fim da revista, não fosse a ditadura militar.

Abaixo a liberdade

Aline Lüdtke

Abril 2014

 

Num mundo polarizado, não existe muro estável o suficiente sobre o qual se posicionar. Sendo assim, as tentativas de neutralidade do governo de Jânio Quadros, seguido por João Goulart (1961-1964), foram interpretadas como apoio ao Comunismo. Influenciados pelos Estados Unidos, rapidamente os militares assumiram o controle da situação, instaurando o regime de ditadura. A partir daí, qualquer movimento considerado suspeito era punido.

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