Análises
A violência simbólica das narrativas sobre a mulher em Veja
Cley Medeiros
Abril 2014
Alvo de críticas do público feminista, as narrativas apresentadas na semanária revelam a dificuldade do jornalismo tradicional em absorver demandas de pautas que levam a uma compreensão do papel da mulher como protagonista da construção identitária do ser humano.
Conhecida nacionalmente como a revista de maior circulação, a Veja corrobora uma linha editorial vista por muitos especialistas como conservadora.
Na vitrine, um pedaço de carne
Giselly Abdala
Abril 2014
Pelas telinhas do plim plim, a mulher é um ser sem expressão significante que pode ser agarrada a força e a qualquer momento, contanto que ao fundo toque uma música romântica.
“Ele não aceita o não”, diz o título. Fora de si, Laerte (Gabriel Braga Nunes) vai até o galpão, onde encontra Luíza (Bruna Marquezine). Não se segura e a beija a força, ela diz que ele está louco e tenta ir embora, mas o galã não desiste e a puxa pelo braço.
A ‘anti-revolução’ do coelho
Guilherme Cavalcante
Abril 2014
Considerada “revolucionária” por boa parte da mídia, Playboy cresceu sob os alicerces da sociedade machista da primeira metade do século 20. Na prática, para a revista, mulher continua sendo um objeto.
Há alguns anos, lembro-me de estar em casa procurando algo de bom para assistir na televisão – uma situação cada vez mais difícil mesmo para quem tem assinatura de TV fechada. Não recordo ao certo o número do canal, mas o nome nunca esqueci: “E! Entertainment Television”.
Amélia, a mulher de verdade
Esthéfanie Vila Maior
Abril 2014
Em pleno século 21 a mentalidade machista de que Amélia era mulher de verdade ainda existe mesmo que de maneira velada e, inclusive, é incentivada indiretamente por algumas revistas femininas brasileiras.
A luta das mulheres contra o machismo não é de hoje. O direito ao voto em 1932 e a inserção do sexo feminino no mercado de trabalho foram grandes conquistas.
O feminismo de TPM
Douglas Pessoa
Abril 2014
Faltam publicações que ajudem as mulheres a quebrar o conceito de mulher-objeto. No entanto a revista TPM tem hasteado essa bandeira feminista.
Com a proposta de ser “diferente das outras”, a revista TPM tenta fazer suas leitoras se sentirem inclusas em um espaço sem “mulher-objeto”. TPM se tornou uma das poucas publicações que mostram a mulher como o ser humano que é, no entanto, a luta ainda é grande.
#EuNãoMereçoSerManipulado
Rafael Acosta
Abril 2014
Com base em estudo do Ipea, jornais dispararam que para “65 % dos brasileiros” mulheres de roupa curta merecem ser estupradas. Há dois problemas na notícia: o índice não representa, nem de longe, a população brasileira; e a pesquisa estava errada.
Com base em estudo do Ipea, jornais dispararam que para “65 % dos brasileiros” mulheres de roupa curta merecem ser estupradas. Há dois problemas na notícia: o índice não representa, nem de longe, a população brasileira; e a pesquisa estava errada.