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Debate

Todos por um

Aline Lüdtke

Outubro 2014

 

“Você sabe o que um deputado estadual faz? Nem eu, mas pior que ‘tá’ não fica”. Pois é, essa é a situação de grande parte do povo brasileiro. A julgar pelos inúmeros casos de pessoas escolhendo candidatos com base nos santinhos jogados pelas ruas no último 5 de outubro, muita gente tem dificuldade em eleger seus representantes no Poder Legislativo. Mas, verdade seja dita, não que o processo seja assim tão simples, pois as eleições proporcionais envolvem um tempo sem fim de cálculos e proporções até que definam quem vai ocupar as cadeiras nas Câmaras e Assembleias. Em todo caso, o que faz-se necessário, realmente, é o maior interesse por parte da população nas questões políticas, o que levaria a uma participação mais ativa e consciente.

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Legenda é lenda

Nathalia Lima

Outubro 2014

 

Votar e escolher os próprios líderes é “dever democrático” de todo o brasileiro. “Dever” pois não considero que algo obrigatório deva ser considerado direito de ninguém. Ter direito é receber. Dever é obrigação. Votar é obrigação. Logo, mesmo sendo parte da democracia e estando na constituição como direito nosso, considero o voto como “dever democrático”.

Continuando o assunto, de dois em dois anos, o povo deve escolher seus representantes. As maneiras de mostrar as mais diversas opiniões se dão através do voto em candidatos específicos. 

Voto obrigatório! Definitivamente não?

Luiz Gustavo Santos

Outubro 2014

 

Incerteza, palavra que define o sentimento de nós brasileiros quando o assunto em pauta é a política. No sistema democrático em que vivemos (ou que deveríamos viver) não temos o poder de dizer: definitivamente não! Apenas temos a certeza ditada: Vote, justifique ou pague.

 

Democracia consiste no direito do exercício livre e igual da autodeterminação política. E o voto é a melhor forma de expressar este direito. Até aí, tudo bem. Mas se o direito do exercício da nossa cidadania é livre, por que nos é imposto a obrigatoriedade do voto? Contraditório, não?

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