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Análises

Informando, Conscientizando e educando

Aline Oliveira

Março 2015

 

O aspecto mais importante em um veículo de comunicação, seja ele pequeno ou grande, é a informação correta dos fatos. Agora, melhor do que isso, só se juntarmos conscientização e educação à mídia. E foi exatamente o que a BBC fez em relação a crise hídrica que vem afligindo o nosso país. Entre fevereiro e março deste ano, o site da BBC Brasil publicou matérias sobre ou relacionadas à problemática. Nelas estão incluídas maneiras de evitar o desperdício, explicações de como armazenar a água da chuva, demonstrações dos prejudicados financeiros, exemplos de países que passaram pela mesma situação e reverteram o caso, e, por incrível que pareça, quem está ganhando dinheiro em meio ao caos. 

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Crise hídrica à Folha de São Paulo

Daniela Fernandes

Março 2015

 

A cobertura midiática da crise hídrica pela Folha de São Paulo dividiu-se em duas parte, são elas: período eleitoral e período pós-eleitoral. Este está sendo retratado de maneira incessante, haja vista que o assunto recebeu destaque na editoria cotidiano com direito a raio-x da crise da água. Do contrário, aquele quase não revelou os fatos; preocupou-se apenas em encobrir a realidade que certamente prejudicaria um dos candidatos ao governo do estado de São Paulo. 

Chuva de persuasão

Juliana Dorneles

Março 2015

 

Mesmo entendendo que o jornalismo do nosso país é corrompido, sabemos que o seu objetivo é - ou deveria ser - informar e denunciar. Mas não é tão simples assim! A ideia de informar puramente, sem resquícios de imparcialidade, já é derrubada quando escolhemos o assunto a ser tratado. Esse “recorte’’ do fato já é parcial. Por que escolhemos contar isso e não aquilo? Queremos levar o público aonde? Será que, mesmo sem perceber, estamos querendo manipular o leitor? Talvez “manipular” seja uma expressão muito forte. Mas o que se quer realmente é levar o leitor a pensar e a se posicionar a nosso favor. 

A crise hídrica de Alckmin

Bruna Perales

Março 2015

 

Há cerca de dois meses a mídia vem cobrindo massivamente a crise hídrica que tem castigado o Estado de São Paulo por conta da seca na reserva do Sistema Cantareira. Podemos dizer que a cobertura sobre a crise feita pelo ‘Estadão’ foi imparcial? É possível notar o posicionamento político do veículo nas reportagens? 

 

Analisando o jornal ‘O Estado de São Paulo’, que possui uma linha editorial conservadora e de direita, percebemos que sua cobertura sobre o assunto se esforçou para “aliviar” e retirar das costas de Geraldo Alckmin, governador reeleito de São Paulo, a responsabilidade da má administração e consequente sucateamento da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). 

O Globo e os suspeitos

Kelson Brecht

Março 2015

 

A cadeia de problemas originados com uma seca é ameaçadora. Como bem mais precioso para nossa sobrevivência, a água é como sangue que corre nas veias do corpo de nossa sociedade, abastecendo todos os setores e serviços disponibilizados por nossos governantes e provedores industriais e rurais. 

 

Este organismo, semelhante ao humano, é frágil e suscetível a doenças, calamidades e ataques. Corte uma artéria ou perfure o coração e assista ao esmaecimento da matéria. Enquanto o corpo morre, tente descobrir o culpado pelo ataque homicida. Entre os suspeitos no local estão a descontrolada “mãe natureza”, o cego governador e o estúpido cidadão comum. Ou então seja um pouco mais rápido – e discutivelmente menos ou mais inteligente – e peça socorro a todos eles. Porém o socorro tarda e a morte logo não será mais mera probabilidade, mas certeza. E assim, como nenhum deles veio ao socorro, suspeitar de todos se torna tarefa fácil. 

A crise hídrica superficial

Aline Oliveira

Março 2015

 

Todo mundo sabe que o Brasil está sofrendo uma crise hídrica. Até uma pessoa desinformada deve ter, no mínimo, um pouco de conhecimento sobre o assunto. O normal é que as pessoas procurem mais informações nas mídias, sejam elas advindas da televisão, rádio, plataformas digitais, jornais ou revistas. Porém quero me dedicar à uma revista que por uns é amada e por outros é odiada, a Veja

 

Este texto baseia-se na análise de dez edições da revista, de dezembro (2014) a março (2015). Sabe o que foi encontrado a respeito da crise? Quase nada. Sim, isso mesmo! Um parágrafo sobre a situação do Cantareira para a edição da retrospectiva 2014, uma matéria de duas páginas ali, algumas notinhas aqui e, finalmente, uma matéria especial. Ou seja, quase nada foi escrito haja vista a importância da temática. Chega a ser um pouco assustador a forma como uma revista conhecida pela maioria dos brasileiros deixou de lado algo tão relevante. Um assunto que precisa ser levado a sério tanto pelo povo quanto pela mídia. 

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