top of page

Análises

Veja e leia, assim eu te digo o que pensar

Douglas Pessoa

Março 2014

 

São mais de um milhão de exemplares circulando por todo o país a cada semana, segundo o site publiabril.com. Em assinaturas e publicidade a arrecadação bate a casa dos milhões de reais, isso sem contar os exemplares que são vendidos avulsos graças a matérias de capa que não muito chamativas e, no mínimo, apelativas em algumas vezes. Nessa perspectiva, a revista Veja pode se considerar um sucesso editorial. Manter um número desses de tirarem em um mundo onde cada vez menos as revistas são lidas não é para qualquer um. Segundo o site Observatório da Imprensa, das 23 revistas da editora Abril, 18 delas ficaram estagnadas ou diminuíram o número de assinaturas, um quadro não muito comemorável.

Read more
Read more
Read more

Globo, o tribunal moral brasileiro

Giselly Abdala

Março 2014

 

Um dos papéis mais importantes – se não o mais importante – desempenhado pela mídia decorre do poder em longo prazo que ela possui na construção dos conceitos de uma sociedade. Considerando que 97% da população brasileira mantém assíduo o hábito de assistir televisão, e, sendo a rede Globo o principal veículo do gênero, é natural que a mesma vomite seus valores e convicções, tantas vezes vagos e simplistas, sem serem, ao menos, questionadas por seus fiéis telespectadores.

A Venezuela que vivemos, a Venezuela da Folha

Katherine Changanaquí

Março 2014

 

No olhar das publicações, observo uma Folha mais conservadora. No momento de informar, as opiniões dos ex-funcionários revelam um estilo de trabalho polêmico. Para alguns críticos e jornalistas apresenta-se uma Folha interesseira. Já na ideologia de outros profissionais, reconhece-se como uma referência no mercado do jornalismo impresso.

A esquerda na corda bamba

Rafael Acosta

Março 2014

 

Equilibristas fascinam. Seus reptos são: não cair da perna de pau, do monociclo ou da corda bamba – essa última, para mim, a atração mais impressionante. Caminhando sobre uma corda esticada de uma extremidade do palco a outra, realizam as mais diversas peripécias, demonstrando destreza e equilíbrio. E para fazer isso, o artista tem que ter destreza para distribuir seu peso entre as diferentes partes do corpo, nivelando o mesmo a fim de obter estabilidade. Quanto maior a altura, maior é a habilidade exigida.

Para um “quase-pensante”, uma “quase-informação”

Anne Seixas

Março 2014

 

Entre uma publicidade ou outra, fica claro: O Estado de São Paulo é um veículo de direita, voltado para classe AB. Pode ser enfática essa afirmação, mas ao passar os olhos por duas ou três manchetes, qualquer leitor minimamente politizado e estudado identificaria essa posição editorial.

 

Vimos, logo de início, duas matérias que falam sobre o PT (Partido Trabalhista). A primeira, sobre a crise PMDB-PT. Ali, nota-se a clara oposição entre o opressor trabalhista e o insatisfeito democrata brasileiro. Mais abaixo, uma “quase notinha” lembrando a não cessão de um terreno público ao Instituto Lula.

bottom of page