Eu te pauto ou tu me pautas?
"Supõe, erra, distorce. Mas é como um ar poluído: não se vive sem ela (Mídia)" O Agendamento é um efeito social da mídia. Pela seleção, disposição e incidência de suas notícias, a mídia determina os temas sobre os quais o público debaterá.
Reportagem
Debate
Norton Rocha
Quaisquer destes veículos que apregoam notícias como verdades imutáveis e legitimam fatos complexos como eventos concretos, isolados de um vasto contexto, geralmente inundados pelas mais profundas perspectivas, acabam, inevitavelmente, com a instigante possibilidade de elevar a mídia à condição de agente propulsora dos debates mais profundos sobre o que é, de fato, intrínseco ao cotidiano da sociedade.
De que lado você samba?
Veja e leia, assim eu te digo o que pensar
Veja
Douglas Pessoa
A mídia brasileira é especialista em dizer como as pessoas devem interpretar as notícias. Na mídia impressa, representada por sua maior revista, não é diferente. Uma tênue linha entre o que é informação e o que é opinião que a Veja ainda não aprendeu a respeitar
Análise
Quem somos nós?
Editorial
Há algum tempo, enquanto perambulava sem rumo pelas páginas da internet, sapeando por assuntos de interesses diversos, me deparei com uma das brilhantes tirinhas de Quino, protagonizada, é claro, por Mafalda. Na tira, a menina precoce, sentada frente a uma televisão, se indigna e resolve desligar o aparelho.
Debate
Cley Medeiros
Não é de hoje que a desconfiança sobre as possíveis manipulações de notícias por parte dos grandes meios de comunicação estão nas conversas dos brasileiros. Muito evidenciada durante as manifestações de junho, quando mídias independentes mostravam abusos policiais e os meios tradicionais diziam que a "minoria de vândalos" foram quem provocaram as reações violentas da polícia...
Agenda Setting "à brasileira"
Análise
A Venezuela que vivemos, a Venezuela da Folha
Katherine Changanaquí
“A guerra fria, com seu ideologismo idiota de ambos os lados, só sobrevive no Brasil. Fica perigoso quando representantes mais articulados dessa histeria ganham espaço nos jornais. Em nenhum país se fala em “comunismo” e “irmãos Castro” como no neste País, com sua cantoria direitista.”
Folha
Debate
Guilherme Cavalcante
Vivemos uma época de crise. Uma crise de representação. Há décadas, pensadores como Jean Baudrillard, Zygmunt Bauman e François Lyotard já previam essa crise para o ambiente vivenciado pela nossa, já adulta, Geração Y. Aqui no Brasil, um dos primeiros a identificar esse cenário foi Muniz Sodré.
O menino da Rocinha e a pauta social
Análise
Para um “quase-pensante”, uma “quase-informação”
Anne Seixas
Entre uma publicidade ou outra, fica claro: O Estado de São Paulo é um veículo de direita, voltado para classe AB. Pode ser enfática essa afirmação, mas ao passar os olhos por duas ou três manchetes, qualquer leitor minimamente politizado e estudado identificaria essa posição editorial.
Estadão
Nathália Lima
Em um mundo onde tudo é pautado, somos apenas telespectadores, comentaristas e passivos da notícia. Histórias de alto interesse do público, por diversas vezes, não são abordadas da maneira que merecem por veículos importantes de comunicação do país.
Mera (nada) coincidência
Sessão Cultural
Aline Ludtke
“O jornalismo brasileiro é medíocre” contrasta com “é uma imprensa boa, apesar de seus defeitos”. Como classificar a mídia brasileira? Num cenário político bastante conturbado, questões como a imparcialidade e o sensacionalismo nos meios de comunicação surgem à tona, inevitavelmente.